A minha varanda tem um céu largo que se abre diante e sobre ela.
De noite, quando me sento a respirar o som do mar (logo ali em baixo a 300 metros...), coloco os olhos no céu e, sempre que as nuvens deixam, contemplo o firmamento.
A dada altura, um pequeno ponto de luz a piscar cruza-o.
Fui à internet tentar saber se conseguiria descobrir quem e o que por ali passava.
Segundo as pesquisas, é provável que se tratasse de um Boeing 747 das Aerolineas Argentinas, a voar bem alto, a uns 12 mil metros e, segundo apurei, deixou o Aeroporto de Barajas-Madrid e ruma à "Paris da América do Sul", a Argentina capital, Buenos Aires.
A noite está escura e esperam os passageiros e tripulação a bordo, umas 10 ou mais horas de viagem.
De manhã, um outro ar, o regresso a casa para uns, uma viagem nova para outros...
É curioso reflectirmos sobre a quantidade de pessoas que faz do céu a sua estrada, vivendo, trabalhando, ou descansando... E de como todas elas dependem tão precariamente de diversos factores, sejam de ordem natural - meteorológicos; humanos - pilotos e tripulação e técnicos - o avião e os seus mecanismos e sistemas...
O voo, na sua aparente simplicidade, é tão dependente de tantos (e por vezes complexos) factores...
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