Vinha na passada semana da reportagem da Helitech publicada no Pássaro de Ferro, quando me apercebi que ainda não tinha almoçado (e passava das 5 da tarde...).
Ia já a entrar na 2ª circular quando me lembrei da existência de um conhecido restaurante de uma cadeia internacional de franchising, que fica quase no enfiamento da pista 21 do Aeroporto de Lisboa. Como estava vento Sul, quase de certeza estariam a descolar os aviões nessa pista. Havia por isso que compensar as largas horas de jejum que já levava e comer também com os olhos.
Saboreei um magnífico hamburguer com tudo o que tinha direito, a olhar para os gigantes dos céus a descolar quase por cima de mim e a desaparecer nas nuvens, que baixas, fechavam a cortina por trás do rugido das turbinas em esforço máximo.
À saída, e uma vez que tinha a artilharia fotográfica comigo, não pude deixar de registar algumas das descolagens, numa espécie de spotting compulsivo, para o qual tinha sido guiado pelo "acaso" que me levou até ali.
A noite começava já a descer, precipitada pelo mau tempo.
A certa altura o aumento da velocidade do vento começou também a fazer com que os aviões passassem já nessa altura bem mais altos sobre a 2ª circular, estragando a espetacularidade do cenário.
Abandonei o local, não sem algumas conversas de ocasião com pessoas intrigadas com o que fazia eu ali, e alguns sustos pregados a condutores, crentes de que a máquina fotográfica seria um radar de velocidade rodoviário.
Interpretei por isso a minha versão de uma antiga música de Rui Veloso, "Um café e um bagaço" com um hamburguer e um avião. Em rigor vários aviões.
Interpretei por isso a minha versão de uma antiga música de Rui Veloso, "Um café e um bagaço" com um hamburguer e um avião. Em rigor vários aviões.
Airbus A-330 da Iberworld esconde-se nas nuvens baixas |
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