As recentes greves da NAV mostram a importância dos controladores de tráfego aéreo e de como nas suas mãos, na sua atenção e minúcia, reside a segurança das muitas dezenas, centenas ou até milhares de aviões que, em simultâneo, cruzam os céus do mundo.
Com o advento de programas/aplicações de acesso comum como o Flightradar24, por exemplo, é impressionante ver, não vamos mais longe, a miríade de aviões que demandam o espaço aéreo do centro da Europa.
É com os olhos desses homens e mulheres, juntamente com os pilotos, que se constrói a sensação de segurança que nos conforta quando atravessamos espaços aéreos muito concorridos, rumo aos nossos destinos.
Lembro-me de, há cerca de 3 anos, ter voado de Lisboa para Zurique e a rota do voo se ter "alargado", digamos, sobre o centro da França, pouco abaixo de Paris, justamente para nos desviarmos de alguma congestão aérea e de, à janela do Airbus 319 em que voava, ter visto muitos aviões e as suas luzes a piscar acima, abaixo e ao nosso lado e que a dada altura, nos cruzámos com um outro voo que pouco acima do nosso FL revelou o pormenor das janelas iluminadas, visíveis a olho nu, tal foi a proximidade (segura) com que o cruzamento ocorreu!
Postas assim as coisas, nesta "simplicidade", pode afirmar-se que o céu é, por isso, só "relativamente grande"!
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