terça-feira, 9 de julho de 2013

TRIPULAÇÃO DA ASIANA AIRLINES ELOGIADA (M251 - 36PM/2013)

O Boeing 777 da Asiana Airlines acidentado no passado dia 6 em S. Francisco

Perfuraram uma rampa de emergência que insuflou acidentalmente dentro do avião, prendendo passageiros. Apagaram fogos enquanto conduziam - e às vezes carregavam- passageiros através do fumo para as saídas e para longe dos destroços. Com as suas ações, os tripulantes de cabine do voo da Asiana Airlines acidentado em S. Francisco no fim de semana, tornou-se o assunto de conversa de todos os profissionais do setor na segunda-feira seguinte: O grupo de sul-coreanos que friamente realizou as suas corajosas ações, vestidos com fatos abotoados, gravata, saias justas e saltos altos.

"Eles literalmente parecem usar uniformes de escuteiros" disse Leslie Mayo assistente de bordo na American Airlines e porta-voz da Associação de Tripulantes de Cabine dos EUA, que trabalha igualmente num Boeing 777 como o acidentado, para continuar de seguida o raciocínio: "enquanto isso você vê uma assistente que pesa talvez nem 60 kg, a arrastar pessoas para fora do avião". A assistente em causa é Lee Yoon-Hye, que ajudou a evacuar a aeronave acidentada, mesmo depois de ter fraturado o cóccix na dura aterragem, e foi a última pessoa a abandonar a cabine em chamas do aparelho.

Os assistentes de bordo são muitas vezes vistos como as pessoas que empurram os carrinhos com bebidas, e que têm como principal tarefa manter os passageiros calmos entre destinos. Apesar de ser parte das suas funções, muito mais importantes são as que envolvem a segurança dos passageiros e a capacidade de primeira resposta. "Na verdade, as ações realizadas pela tripulação do voo 214 da Asiana, foram cultivadas através de centenas de horas de treino de procedimentos de emergência, realizados anualmente, em simulações de acidentes" disse Candance Kolander, assistente de bordo durante 23 anos e atualmente diretora para a saúde e segurança da Associação de Tripulates de Cabine nos EUA. Em companhias internacionais como a Asiana ou Emirates, que usam roupas com saias e até véus, as sessões de treino de emergências são realizadas usando esse mesmo vestuário, para que os tripulantes saibam como essas mesmas roupas se comportarão numa situação real. "A aprendizagem e a prática são fundamentais para que (os tripulantes de cabine) mantenham um comportamento calmo, esperando depois que os passageiros absorvam e reflitam esse mesmo comportamento" concluiu.

As principais companhias de aviação têm simuladores de cabines de avião, em que praticam a evacuação dos passageiros, para garantir que o conseguem fazer em menos de 90 segundos - qualquer que seja o tamanho do avião.

O acidente do voo 214 da Asiana Airlines, foi um exemplo maior da importância desse treino.

Fonte: NBC News
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro







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