Fokker 100 da Portugália.
A TAP há muito que tem feita a sua encomenda de A350 XWB para
substituir os seus A340, aviões de longo curso que já contam com cerca
de 20 anos. Contudo, com o atraso previsivel da Airbus, os novos aviões só deverão
chegar a Portugal depois de 2017.
Mas o crescimento da companhia aérea e
a interrupção da privatização levou a administração da companhia a
prosseguir os planos de investimento no aumento da frota. Assim, na
segunda metade deste ano, a administração da TAP começou a negociar o
"leasing" operacional de alguns aviões, para crescer. Resultado disso é a
vinda de seis novos aviões em 2014 e o lançamento de 10 novos destinos, conforme já aludimos em edição anterior.
E, apesar de centrar a sua atenção na frota da TAP, Fernando Pinto,
em resposta aos trabalhadores, admitiu que a envelhecida frota da
Portugália está no radar da administração. "O nosso plano de negócios
até 2016 prevê a substituição gradual da frota da PGA", disse o gestor,
em resposta às questões colocadas pelos trabalhadores, citado no jornal
interno da companhia. Fernando Pinto acrescentou que a TAP tem "estudos
que mostram alternativas interessantes, mas é importante notar que os
actuais Embraer 145 e Fokker 100 têm servido muito bem o tipo de
operação de que a TAP necessita, ou seja, a alimentação de rotas de
pequeno/médio potencial, com óptimos resultados".
A PGA tem actualmente seis Fokker 100, oito Embraer 145 Private e dois
Beechcraft 1900D. Fernando Pinto, na mesma publicação, esclareceu que a
companhia tem "analisado também a possibilidade de substituição dos
dois Beechcraft, o que poderá ocorrer num prazo menor".
Quanto a resultados, o gestor reiterou que quer crescer de forma mais
agressiva, prevendo chegar a um aumento de 5% a 5,5% no tráfego. E em
relação à operação no Brasil, "a nossa expectativa é que a partir de
2015 a empresa já esteja a trabalhar, pelo menos, em níveis
equilibrados".
Fonte: Negócios Online
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