domingo, 31 de outubro de 2010

BARCELONA NA BRUMA






Há manhãs assim... em que só se vê o Sol quando lá em cima bem sobre o manto branco que abraça a Terra com se dela fosse dono.
E mal baixamos na altitude logo voltamos a ser engolidos numa cegueira estranhamente clara.
As fotos de hoje são de uma aterragem em Barcelona numa manhã de nevoeiro num Janeiro qualquer.
D. Sebastião também não andava por lá.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

AVIÕES À ESPREITA

 Um avião tímido, à espreita... A-319 TAP

 Outro quase escapando, elegante, resistindo à dificuldade da luz - Boeing 738/Air Berlim

 Um outro por baixo das nuvens escuraS - A-319/Aigle Azur

 Um Q-400 pela metade, escondido da bandeira autonómica - SATA

 Deslizando pela pista num fim de tarde - A320/TAP

Fazendo a curva para descer, visto da (minha) "Torre de Controle" - A 332/TAP
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Imagens obtidas no sábado, dia 16 de Outubro e ontem, domingo dia 24 (A330)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

McDonnell Douglas DC-10

O Costa del Sol (EC-CBO) vendo-se mais dois DC-10 em fundo em Madrid em 1994

O mesmo EC-CBO no antigo aeroporto de Barajas - Madrid

EC-CBO no aeroporto Tom Jobim no Rio de janeiro

Depois do L-1011 Tristar era incontornável falar de outro clássico trimotor como o DC-10. Apesar de nunca ter servido na TAP, não deixa de ter uma legião de apreciadores também em Portugal.
A bem da verdade pode mesmo afirmar-se que é bem mais elegante que o Tristar, em muito contribuindo o facto da turbina da deriva estar separada do corpo da fuselagem, ao acontrário do Tristar.
Esquisitices estéticas à parte, o DC-10 teve uma produção de 446 unidades entre 1971 e 1989, incluindo versões de carga e reabastecedores de voo, de uso militar.
Actualmente opera em versão de passageiros apenas em três companhias mais ou menos obscuras e na versão de carga em mais doze, incluindo a conhecida FedEx.
A primeira e única vez que viajei num DC-10 foi em 1994 num DC-10-30 da Iberia (EC-CBO) e o que posso afirmar é que nunca mais voltei a viajar num avião com tanto espaço e conforto.
Outros tempos...

domingo, 17 de outubro de 2010

De regresso a casa, do trabalho


Estreio-me a passar por esta porta de embarque com um regresso a casa.
Algumas são as vezes que, por obrigações profissionais, sou levado pela Europa fora.
Assim foi na semana passada, desta vez a cidade de destino foi Amesterdão, na Holanda.
Cheguei a EHAM a suspeitar que o acesso ao terraço já estaria fechado.
Ainda assim, corri!
E estava aberto! :)
Um frio imenso, comparado com as temperaturas dessa semana em LIS,
fizeram-me ser rápido a sacar do cachecol e preparar a máquina.
A actividade não era intensa.
Havia 2 A332, 2 B744 na zona onde entrei, todos KLM.
Fui andando pelo terraço e ainda vi o B772 da LAN Cargo.
Acabara de aterrar e entrou pelo taxiway para se dirigir à zona da carga.
Não tive tempo para mais do que isto:
Calma lá!
Mas há ali uma cor estranha junto à cauda do Cargo...
Pois era! O PH-BXA, com pintura retro da KLM :)



Era hora de passar a fila de segurança.
O avião já estava na manga.
Felizmente não se previam atrasos.
Cansado de um dia muito intenso, mas ainda com um documento por escrever a FL340, retirei a máquina do trolley, agarrei no portátil e sentei-me no 6F, a bordo do CS-TTM da TAP, um A319-111*.
Em Schiphol, Amsterdão, o tempo era sombrio e a noite já se fazia sentir.
Desta vez não foi na 04.
Desta vez foi na B34.
O embarque foi normal, fechamos portas, prontos para descolar para LIS.
Depois, quase 20m de taxiway até chegarmos à Polderbaan, a nossa pista de descolagem.Pouco depois, o privilégio de voltar a casa de Bus, mas num Air Bus...
A natureza a dar espectáculo.
Vejam lá se não é um privilégio...



E de volta ao PC, que o documento não se ia escrever sozinho! :)
Até à próxima... Porta de Embarque.


*É quase uma sina...
Cerca de 32% dos voos que já fiz na minha vida foram a bordo deste modelo, isto é, quase 1 terço!

sábado, 16 de outubro de 2010

UM HAMBURGUER E UM AVIÃO



Vinha na passada semana da reportagem da Helitech publicada no Pássaro de Ferro, quando me apercebi que ainda não tinha almoçado (e passava das 5 da tarde...).
Ia já a entrar na 2ª circular quando me lembrei da existência de um conhecido restaurante de uma cadeia internacional de franchising, que fica quase no enfiamento da pista 21 do Aeroporto de Lisboa. Como estava vento Sul, quase de certeza estariam a descolar os aviões nessa pista. Havia por isso que compensar as largas horas de jejum que já levava e comer também com os olhos.
Saboreei um magnífico hamburguer com tudo o que tinha direito, a olhar para os gigantes dos céus a descolar quase por cima de mim e a desaparecer nas nuvens, que baixas, fechavam a cortina por trás do rugido das turbinas em esforço máximo. 
À saída, e uma vez que tinha a artilharia fotográfica comigo, não pude deixar de registar algumas das descolagens, numa espécie de spotting compulsivo, para o qual tinha sido guiado pelo "acaso" que me levou até ali.
A noite começava já a descer, precipitada pelo mau tempo.
A certa altura o aumento da velocidade do vento começou também a fazer com que os aviões passassem já nessa altura bem mais altos sobre a 2ª circular, estragando a espetacularidade do cenário.
Abandonei o local, não sem algumas conversas de ocasião com pessoas intrigadas com o que fazia eu ali, e alguns sustos pregados a condutores, crentes de que a máquina fotográfica seria um radar de velocidade rodoviário.

Interpretei por isso a minha versão de uma antiga música de Rui Veloso, "Um café e um bagaço" com um hamburguer e um avião. Em rigor vários aviões.

Airbus A-330 da Iberworld esconde-se nas nuvens baixas

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A GEOMETRIA DO VOO




Há dias, numa incursão relâmpago ao Aeroporto da Madeira, já depois das 17h e com um céu muito escuro, que minimizou bastante a luz, e enquanto assisti em meia hora ao bailado dos aviões, este Boeing 738 da Transavia sobreviveu com alguma dignidade à pobreza técnica das fotos (ainda assim poucas) que arrisquei tirar.
Sobretudo na primeira, fiquei surpreendido pela geometria da posição do avião, enquanto se alinhava com a pista 05, ainda a uma boa milha de distância. A linha de asas do avião assume um paralelismo quase perfeito com a encosta visível por trás.
Na segunda imagem, uns segundos mais à frente, o avião está a 30 ou 40 pés de tocar a pista, já posicionado, descendo com suavidade até tocar o asfalto.
Visto assim, nesta simplicidade geométrica, o voo de um avião como este parece simples...
  ...E se calhar até é.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

LOCKHEED L-1011 TRISTAR



Há fotos que quando as tiramos, não fazemos ideia de que se podem transformar em pedaços de história. A acima apensa foi capturada num instante fugaz em 1994, quando taxiava a bordo de um MD-89 da Iberia no aeroporto da Portela de Sacavém e que retrata os Tristar que durante anos foram os transcontinentais de excelência e maior avião da frota da TAP. Retrata também o antigo logótipo da TAP, que parece agora, tal como o Tristar, já peça de museu.
Devo dizer que quando soube que a TAP iria mudar de logótipo, tive uma reacção de antagonismo, quanto mais não fosse porque durante anos (quase décadas) me habituei a considerar o antigo desenho como obra prima do design nacional, tal como me foi apresentado nas aulas de Teoria de Design que frequentei.
E "de repente" já não há Tristar e a TAP tem um novo logótipo.
O mundo não pára. Tudo muda, já dizia Camões.
A propósito e para que não restem dúvidas, acho a nova pintura dos aviões da TAP soberba.


sábado, 2 de outubro de 2010

AIRBUS A-330/200 DA TAP




Sequência de chegada e inversão do sentido da marcha, para estacionar no apron do Aeroporto Internacional da Madeira, no domingo, 19 de Setembro de 2010

Por duas ocasiões tive a oportunidade de voar neste tipo de avião. A primeira entre Funchal e Lisboa, a segunda, uma semana depois, no sentido inverso, qualquer delas num voo proveniente de e com destino a Caracas, na Venezuela.
Foram dois voos realizados em Setembro do ano passado, em circunstancias pessoais de grande dureza emocional, mas que não turvaram a excelente impressão com que fiquei do comportamento do avião. 
Suave, seguro, estável e... rápido. Em qualquer das situações, as partidas deram-se com cerca de 15 minutos de atraso, mas que no ar foram recuperados, ao ponto de, na viagem de regresso à Madeira, o avião ter chegado 10  minutos antes do seu ETA de tabela.
Partilho com os leitores do Porta de Embarque, algumas fotos que obtive do  TAP A-332 CS-TOG, na sua escala na Madeira, no dia 19 de Setembro passado!

Push back do A-332 CS-TOG, para iniciar a partida rumo a Lisboa, na sua escala vindo de Caracas.

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