Há algumas semanas, munido de uma pequena máquina compacta HP, fiz uma rápida incursão à varanda do Aeroporto aqui da Madeira, onde "apanhei" o A-320 CS-TNM/ "Natália Correia".
Se do avião não haverá grande coisa a dizer, já da mulher que lhe dá o nome, há sempre algo, muito até, a referir.
Natália Correia era um espírito inquieto, política, escritora e poetisa, mulher de muitas ideias e poucos consensos.
Apresentou programas de rádio e televisão e celebrizou-se com o seu conceito de "Mátria", uma designação patriótica referente ao caráter maternal da nação! Se há a pátria, na visão paternal, porque não a maternal?
A mãe é uma dimensão sem fim!
Natália Correia era uma arreigada defensora das mulheres!
Natália Correia era uma arreigada defensora das mulheres!
Do sentimento trágico da vida Não há revolta no homem que se revolta calçado. O que nele se revolta é apenas um bocado que dentro fica agarrado à tábua da teoria. Aquilo que nele mente e parte em filosofia é porventura a semente do fruto que nele nasce e a sede não lhe alivia. Revolta é ter-se nascido sem descobrir o sentido do que nos há-de matar. Rebeldia é o que põe na nossa mão um punhal para vibrar naquela morte que nos mata devagar. E só depois de informado só depois de esclarecido rebelde nu e deitado ironia de saber o que só então se sabe e não se pode contar. Natália Correia
(1923-1993)
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