Ontem, o Airbus A-320 D-AICA, da "Condor" decidiu revelar-se aos entusiastas madeirenses, efetuando um voo entre a cidade portuária alemã de Hamburgo e a ilha da Madeira.
Ora estes aviões, com as chamadas "pinturas retro", suscitam sempre enorme curiosidade na medida em que através da sua observação e comparação com as pinturas atuais, percebemos a evolução - quando é evolução - que a pintura e "decoração" das aeronaves civis sofreu.
Sinceramente, não considero importante cogitar grandemente sobre se qual das pinturas é melhor ou pior, se, como diz o chavão: "antigamente é que era bom", não!
Interessa aqui admirar estilos que eram fruto dos tempos e das conceções da altura, percebendo ao mesmo tempo a própria história da aviação e o modo como ela se mostra às pessoas. São literais "viagens no tempo", que nos são oferecidas.
Olhando este exemplar, é quase "obrigatório" perceber que gostar de aviões, sejam eles quais forem, é muito mais do que um passatempo de "maluquinhos", é uma forma de admirar, por um lado, um certo tipo de arte - pespegada nas pinturas que ostentam - mas também, por outro, perceber que estamos em presença de um objeto/máquina que é tão importante na vida de todos nós, voemos frequentemente ou nem sequer voemos.
Basta pensar, por exemplo, na rapidez com que muitas pessoas, mercadorias, bens e serviços chegam de um lado ao outro do mundo, transportadas por essas máquinas, ao encontro de outras pessoas que as esperam, tantas vezes de forma tão intensa.
E se os aviões forem bonitos e apelativos, voar e tudo isto se torna ainda mais aliciante.
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