domingo, 25 de novembro de 2012

A EMBRAER EM GRANDE NA CHINA



Embraer ERJ-145 - Créditos na imagem.

A entrou no mercado Chinês há 12 anos. De então para cá, a companhia passou por altos e baixos: teve importações bloqueadas e chegou a desativar sua fábrica. Mas a empresa conseguiu vender cerca de 160 aviões, dos quais 130 se encontram em operação. 
"Temos mais aviões a voar na China do que no Brasil", e disse Frederico Fleury Curado, diretor-presidente da Embraer, ao falar sobre a evolução dos negócios naquele país. "Nossas aeronaves fazem aproximadamente 400 rotas entre cidades na China", completou.
Durante a Conferência Brasil-China realizada recentemente em São Paulo, o executivo afirmou que o mercado chinês representa de  5% a 10% dos negócios da empresa. Em 2000, a Embraer inaugurou um escritório de representação em Pequim. Em 2002, foi a vez de a companhia abrir uma fábrica em Harbin, norte do país asiático, numa joint-venture com a Avic (Aviation Industries of China). 
De acordo com os executivos da Embraer, a percepção de que a China é um destino longínquo já ficou para trás. "Quem está do outro lado do mundo somos nós: dois terços da população mundial estão hoje na Ásia", disse.
Como se sabe, a Embraer chegou a considerar o encerramento da sua fábrica na China, em 2010, em função dos planos do governo chinês de construir aviões próprios, que competiriam diretamente com sua frota. A unidade fabril havia sido erguida oito anos antes para incrementar a produção do avião comercial ERJ 145.

Embraer/EMB-190 - Créditos na imagem.

Com a crise global, o governo chinês passou a estimular as companhias aéreas a incrementar a compra de aviões fabricados no país. Os planos da Embraer de exportar o EMB 190, de origem brasileira, também foram por água abaixo: a China negou as licenças de importação necessárias para a operação.
Ainda assim, a fábrica foi reativada em junho deste ano, após a companhia brasileira conseguir uma autorização do governo local para a produção dos jatos executivos Legacy 600/650. Mas não sem ajuda diplomática. 

Um Embraer Legacy 650 . Foto: Embrarer.

Numa visita a Pequim no ano passado, a presidente Dilma Rousseff colocou o assunto em agenda durante as conversações com as autoridades chinesas.
Para Frederico Curado, a mudança na atitude da Embraer é reflexo da realidade empresarial chinesa - e é preciso estar preparado para isso para permanecer no país. 
"As coisas na China mudam com certa rapidez, dentro de uma visão planeada. Nesse aspecto, tivemos que redirecionar a nossa estratégia", resumiu.
 
 Fonte: Revista "Exame"
Adaptação: Porta de Embarque04/Pássaro de Ferro

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