Foto: American Airlines |
A US Airways e a American Airlines, estão muito perto de criar a maior companhia aérea do mundo, após os conselhos de administração de ambas as empresas terem chegado a acordo.
A fusão necessita no entanto da aprovação do Tribunal de Falências de Nova Iorque, já que a AMR, detentora da American Airlines, está presentemente sob um pedido de falência por parte dos credores aos quais deixou de pagar em novembro de 2011.
A autoridade para a concorrência e anti-monopólio dos EUA deverá também emitir um parecer relativamente à operação, de modo a manter a competitividade nalgumas rotas e evitar a escalada de preços. Para já, os especialistas de mercado dizem que o Departamento da Justiça deverá pedir desinvestimentos no
hub da US Airways em Washington e em Charlotte, além do hub da AMR em
Dallas. Fora dessas áreas, as empresas fazem maioritariamente rotas diferentes: "Se você colocar estas duas companhias num mapa, vai
ver um monte de rotas complementares, mas não vai ver muitas onde
as duas voem na mesma rota", disse Herbert Hovenkamp, que ensina
anti-monopólio na Faculdade de Direito da Universidade de Iowa.
Foto: US Airways |
O
Departamento da Justiça raramente se opôs a uma fusão de companhias aérea
nos anos recentes. A última vez foi na proposta de acordo entre United e
US Airways em 2000-2001.
O advogado Alison Smith, da McDermott
Will & Emery, disse que reguladores deverão aprovar a fusão entre
AMR-US Air, se as empresas concordarem em vender algumas rotas. "Esse é
um cenário provável", disse.
Foto: American Airlines |
tal como o Pássaro de Ferro havia adiantado na passado dia 14, a American Airlines e a US Airways combinadas devem formar um novo grupo no valor de aproximadamente 11.000M USD. A nova companhia manterá o nome American Airlines, com sede em Fort Worth no Texas, cerca de 94.000 funcionários, uma frota de 950 aviões, 6500 voos diários, 329 destinos, 52 países, nove aeroportos centrais e uma faturação de quase 39.000M USD.
As ações da US Airways fecharam no dia do anúncio com uma forte subida de 2,73% na Bolsa de nova Iorque, após terem desvalorizado já 8,59% desde o início do ano, enquanto a American Airlines não está cotada desde que declarou a suspensão de pagamentos.
Fonte: uol.com.br
Adaptação: Pássaro de Ferro
0 comentários:
Enviar um comentário