Em comparação com o ano 2000, companhia aérea fechou 2012 com mais 151% de passagens vendidas e mais 100% de horas voadas. Pessoal só cresceu 2,6%
A recuperação das contas do transporte aéreo da TAP tem sido conquistada à custa de um incremento significativo na produtividade e no ritmo do pessoal da companhia aérea, que entre 2000 e 2012 levou o número de horas voadas por trabalhador a crescer 98,8%. Se a TAP voava 124 mil horas em 2000, quando contava com um total de 7290 trabalhadores no transporte aéreo, no ano passado a companhia registou 252,9 mil horas voadas - mais 104% que em 2000 -, fechando o ano com 7476 trabalhadores - mais 2,6%.
O aumento da carga e das exigências aos trabalhadores na TAP nos últimos anos ficam, aliás, evidentes em qualquer dos rácios que possam ser usados para medir a produtividade de uma empresa. Se em 2000 cada trabalhador da transportadora aérea lidava em média com 727 passageiros por ano - 5,1 milhões de passageiros para 7290 trabalhadores -, em 2011 este indicador já ia em 1296 passageiros por trabalhador do ramo de transporte aéreo, uma subida de 78% que não dá sinais de acalmia: é que no ano passado cada trabalhador da TAP já lidou com 1364 passageiros, mais 5,3% num ano.
Pessoal ganha 13%. Empresa 112% Além de o aumento da oferta da TAP em 104% entre 2000 e 2012 - medido em total de horas voadas -, conseguido com um ligeiro crescimento no pessoal associado ao transporte aéreo (2,6%), é também de salientar o efeito de tudo isto nas vendas da empresa. As contas do i, que tiveram por base diversos relatórios e contas da TAP, incluindo o de 2012, agora divulgado, mostram que a empresa passou de vendas de 169,4 mil euros por empregado em 2000 para 358,7 mil euros em 2012, uma subida de 111,8% na produtividade de cada trabalhador para a empresa. Mas e o que ganharam os trabalhadores da companhia nestes anos?
Sem valores desagregados para o ramo do transporte aéreo da TAP para o período em análise, as contas aos ganhos dos trabalhadores nos últimos 12 anos foram feitas ao total de colaboradores do grupo TAP. Assim, se em 2000 a TAP gastava em média 41,7 mil euros por ano com cada um dos 9 mil colaboradores, no ano passado a companhia gastou 46,9 mil euros com cada um dos 10 923 colaboradores do grupo, uma subida de 12,7% em 12 anos que contrasta com o ganho de 112% nas vendas por trabalhador.
Se olharmos só para as receitas da TAP com a venda de passagens aéreas o ganho foi ainda superior: se em 2000 a empresa vendia 115 mil euros por trabalhador, em 2012 vendeu 282,6 mil euros (+145%).
A recuperação das contas do transporte aéreo da TAP tem sido conquistada à custa de um incremento significativo na produtividade e no ritmo do pessoal da companhia aérea, que entre 2000 e 2012 levou o número de horas voadas por trabalhador a crescer 98,8%. Se a TAP voava 124 mil horas em 2000, quando contava com um total de 7290 trabalhadores no transporte aéreo, no ano passado a companhia registou 252,9 mil horas voadas - mais 104% que em 2000 -, fechando o ano com 7476 trabalhadores - mais 2,6%.
O aumento da carga e das exigências aos trabalhadores na TAP nos últimos anos ficam, aliás, evidentes em qualquer dos rácios que possam ser usados para medir a produtividade de uma empresa. Se em 2000 cada trabalhador da transportadora aérea lidava em média com 727 passageiros por ano - 5,1 milhões de passageiros para 7290 trabalhadores -, em 2011 este indicador já ia em 1296 passageiros por trabalhador do ramo de transporte aéreo, uma subida de 78% que não dá sinais de acalmia: é que no ano passado cada trabalhador da TAP já lidou com 1364 passageiros, mais 5,3% num ano.
Pessoal ganha 13%. Empresa 112% Além de o aumento da oferta da TAP em 104% entre 2000 e 2012 - medido em total de horas voadas -, conseguido com um ligeiro crescimento no pessoal associado ao transporte aéreo (2,6%), é também de salientar o efeito de tudo isto nas vendas da empresa. As contas do i, que tiveram por base diversos relatórios e contas da TAP, incluindo o de 2012, agora divulgado, mostram que a empresa passou de vendas de 169,4 mil euros por empregado em 2000 para 358,7 mil euros em 2012, uma subida de 111,8% na produtividade de cada trabalhador para a empresa. Mas e o que ganharam os trabalhadores da companhia nestes anos?
Sem valores desagregados para o ramo do transporte aéreo da TAP para o período em análise, as contas aos ganhos dos trabalhadores nos últimos 12 anos foram feitas ao total de colaboradores do grupo TAP. Assim, se em 2000 a TAP gastava em média 41,7 mil euros por ano com cada um dos 9 mil colaboradores, no ano passado a companhia gastou 46,9 mil euros com cada um dos 10 923 colaboradores do grupo, uma subida de 12,7% em 12 anos que contrasta com o ganho de 112% nas vendas por trabalhador.
Se olharmos só para as receitas da TAP com a venda de passagens aéreas o ganho foi ainda superior: se em 2000 a empresa vendia 115 mil euros por trabalhador, em 2012 vendeu 282,6 mil euros (+145%).
Fonte: Jornal i
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