Foto: Via Jon Ostrower
Depois de vários percalços e adiamentos, o Boeing 777X voou finalmente hoje, 25 de janeiro de 2020 e largou o solo, pela primeira vez, às 10:09h de Everett, 18:09h em Lisboa.
Numa altura em que o gigante norte americano da aviação enfrenta uma crise sem precedentes, sobretudo exponenciada pelos problemas no 737 MAX que levaram a dois acidentes que envolveram a perda de mais de três centenas de vidas, este voo do 777X revestia-se de capital importância para, de algum modo, devolver alguma calma e até credibilidade à Boeing, fazendo-a, de certo modo, ressuscitar.
O Triple Seven X, na sequência do seu "pai" Boeing 777, é o maior bimotor do mundo e está equipado com dois potentes e gigantescos motores General Electric GE9X que, para se ter uma ideia do seu tamanho, o seu diâmetro total (3,40m) é superior ao diâmetro da cabine de um Boeing 737, conforme a ilustração e ainda maior que o já de si gigantesco GE90.
Uma das suas principais características são as asas cujas "pontas" dobram 3,5m em cada lado para, de certa forma, mitigar as suas gigantescas dimensões (71,75m de envergadura...) e, assim, permitir melhores operações nos aeroportos.
Foto: Boeing Company.
Na imagem podem observar-se as asas "dobradas" uma das suas características diferenciadoras.
Foto: Via Jon Ostrower
O Boeing 777X ou, abreviadamente, T7X, competirá com o A350 da europeia Airbus e está previsto entrar ao serviço efetivo no próximo ano. Esta aeronave regista já uma carteira de quase três centenas e meia de encomendas.
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