sábado, 19 de fevereiro de 2011

BANDEIRA TAP

Meio da tarde de quinta-feira passada, dia 17 de Fevereiro.
Em vez de passar por baixo do aeroporto, a 100 km/h, decido parar junto da cabeceira da 23 para, como se costuma dizer, "ver como param as modas"!
A desilusão foi nenhuma porque já sabia ao que ia!...
Apenas presentes um A-320 da TAP e um A-321 da Air Berlin que havia fotografado meia hora antes quando decidi ir respirar à Ponta de S. Lourenço.
Esta normalidade comprovadamente pobre levou-me a virar costas. Quando já estava quase a entrar no carro, espreitei de novo a placa, bem ao longe e percebi que o TAP estava a fazer o "push back".
Voltei para o spotting spot e esperei por ele... Já agora!...








Valeu a pena. Mesmo sendo um "vulgar" A-320 da TAP, cujo interesse seria reduzido, aproveitei para fazer algumas fotografias, cuja qualidade apenas os leitores aquilatarão mas que, para mim, valem pela diferença posicional, relativamente às últimas incursões que tenho feito a  LPMA.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Air-to-Air


Volto ao Porta de Embarque para partilhar um privilégio, um prazer, um desabafo e uma frustração: as fotos Ar-Ar.

Um privilégio, porque só quem anda lá em cima é que pode ter a oportunidade de ver isto.
Um prazer, porque ver estas maravilhas a desfilar a FL380 é fabuloso!
Um desabafo... há anos que tento fotografar estes momentos...
uma frustração... que é a dificuldade de conseguir uma foto focada de um destes momentos!

Em 2005 fui a Amsterdão com 2 amigos spotters, JA e LP.

No regresso a LIS, pouco depois de sairmos de AMS faltou-me o ar ao ver este
B744 da Air Índia a vir na nossa direcção.

As fotos nao ficaram focadas.
Depois disto, foram varias as oportunidade e muitas as fotos que não corresponderam...

Em Novembro de 2010, este A330 da Qatar:

Em Agosto de 2009 tinha sido este B744 da Malaysia Airlines.

No mesmo mês, no mesmo ano, tinha sido este A340 da LH, umas das maiores frustrações!
Porque não acontecia nada há imenso tempo, mudei os settings da máquina para fotografar a
cabine... aumentei o ISO, baixei a velocidade de obturação...
Quando dei por mim tinha este A340 mesmo por baixo de mim...
e, claro, não tinha voltado a colocar os settings correctos!

Em Dezembro de 2010, aquela que terá sido uma das melhores oportunidades, já que este
A330 da Thomas Cook veio numa diagonal ate nos cruzarmos... ele provavelmente a FL400 ou FL410 e nós a FL380...

... Até este momento único me proporcionar esta visão única,
num alinhamento perfeito com a Lua!

Depois de todas estas oportunidades

O Desabafo está feito.
Um privilégio... isso é garantido.

Prazer ou frustração?
Seguramente é um prazer ve-los a desfilar.
É igualmente um prazer aceitar o desafio até um dia conseguir dominar este tipo de foto!

Bons voos a todos, de preferencia com muitos Ar-Ar! ;)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

QUANDO O CÉU SE TORNA TÃO GRANDE

 A-332 da TAP, rumando a Caracas-Venezuela, no passado domingo, dia 7 Fevereiro.

Todos os domingos que a visibilidade permite, dou por mim à varanda, esperando a saída do A-330 para Caracas.
Não há nenhuma razão específica para esta espera, apenas o facto de ser o único voo intercontinental que parte daqui da Madeira.
Os voos longos, em que a relação dos passageiros com a máquina é total, em que a confiança dos pilotos e tripulações com o avião faz depender a relação atrás aludida, sempre me fascinaram. A imensidão do mar e a "suavidade" das nuvens são os factores dispersantes dos longos voos sobre o oceano.
Diariamente, sobre a ilha e sobretudo no escuro da noite, é fácil ver passar muitos aviões que, vindos do centro da Europa, demandam o Brasil e a Argentina, em longos voos sobre o mar, no escuro da noite, com centenas de pessoas no seu interior com outros tantos estados de espírito, enfrentando a viagem e uma certa precaridade da condição humana perante os desígnios (por vezes falíveis) da máquina, seja por si mesma ou por factores exteriores como o cruzamento com tempestades.
Mas a proeza do voo, agora vulgarizada em milhares de voos diários, por todo o mundo, não destapa o olhar do solo que não está, como a natureza assim designou, imediatamente por baixo dos nossos pés!
Sendo uma vitória de séculos, é sempre como se fosse a primeira vez!...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

AIR BERLIN - Parte II e AIGLE AZUR

Mais uma breve passagem por LPMA, ontem, sábado de tarde, não à espera de algo extraordinário, mas apenas o simples "ver aviões", num dia que marcou o fim da operação da Santa Bárbara Airlines, como "seu" Boeing 767
A escassez de procura nesta rota levou ao seu inevitável encerramento, levando consigo mais uma das poucas "notas" diferenciadoras no tráfego aéreo neste aeroporto...
Na escassa meia hora que estive na "bancada" da 05, registei dois aparelhos da Air Berlin, o Boeing 737-800 com o esquema de pintura antigo e um Airbus A-320, com uma pintura diferente da do 737 e diferente, também, das que registei aqui a semana passada...
Pouco depois registei também a chegada do Airbus A-319 da Aigle Azur, habitual aos sábados de tarde.
Entre estes, partilho também mais um ângulo do também "repetido" Dash Q-400 da SATA.
Um sábado aéreo que apesar das cores dos aviões, não deixou de ser cinzento no céu.


 Aproximação à pista 05 do Boeing 737-800 da Air Berlin.


 Saída do Airbus A-320 da Air Berlin.



 Sequência de aproximação à pista 05 do Airbus A-319 da Aigle Azur. 
Na primeira foto, o avião exibe vários brilhos que o tornam algo "fantasmagórico"...

 Saída do Bombardier Dash Q-400 da SATA

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

AIR BERLIN

Razões familiares permitem-me demandar, aos sábados de tarde, o Aeroporto da Madeira. Se ver os aviões em ação é sempre interessante, para romper com as rotinas do tráfego, procuramos abordagens menos óbvias, centrando-nos em determinados detalhes ou mecanismos que suavizem a monotonia.
No passado sábado, dei por mim a apontar o interesse e a objectiva da máquina às operações das aeronaves da "Air Berlin". Curiosamente, estavam na placa do aeroporto, 3 tipos de avião daquela companhia:
Um Airbus A-320, um Boeing 737-800 (ainda com a pintura antiga) e um Airbus A-321.

A-320 a iniciar a marcha rumo à pista 05, vendo-se estacionado, o Boeing 737-800 com o anterior esquema de pintura.

 O mesmo A-320 a alinhar-se com o centro da pista 05.



Tripla sequência do A-321 para descolar na pista 05. Este tipo de avião suscita-me alguma atenção devido à forma alongada da sua fuselagem, sustentada exactamente pela mesma área alar dos modelos mais curtos, A-319 e A-320, situação que tipifica os quase insondáveis "mistérios" do voo...

Imagino sempre estes aviões cheios de alemães, com o seu sotaque característico, sempre comparável a ter uma batata quente na boca e tentar falar sem escaldar a língua, loiros, de olhos azuis e alva tez, uns a regressar ao solo germânico com as barrigas cheias de sol, espetadas e ponchas, outros a virem no encalço de umas férias longe daquele clima frio e cinzento que caracteriza o centro europeu nesta altura do ano.
Para o turismo indígena, valem os euros que o seu poder de compra distribui pela hotelaria, comércio e serviços da região, contribuindo para parte da sustentabilidade económica da região autónoma.

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