O avião da Malaysia Airlines, que se despenhou na Ucrânia, partiu-se em vários bocados durante o voo depois de ter sido atingido por numerosos objetos a alta velocidade, de acordo com um relatório divulgado hoje na Holanda.
Segundo o relatório, "o voo MH17, operado pela Malaysia Airlines,
partiu-se no ar, provavelmente em resultado de danos estruturais
causados por um grande número de objetos de alta energia que penetraram o
avião vindos do exterior", lê-se no relatório preliminar sobre o
desastre que matou 298 pessoas, a maioria das quais era de nacionalidade
holandesa.
O documento de 34 páginas, divulgado quase dois meses depois de o voo
MH17 ter caído na Ucrânia, também afirma que o Boeing 777-200 estava em
boas condições para voar, era operado por uma "tripulação qualificada e
experiente" e "não havia problemas técnicos".
O relatório diz que o facto de o avião ter sido atingido por
múltiplos objetos a grande velocidade "explica o abrupto fim dos
registos de dados, a simultânea perda de contacto com o controlo de
tráfego aéreo e o desaparecimento do radar".
O Boeing explodiu no ar por cima da Ucrânia quando fazia o voo entre
Amsterdão e Kuala Lumpur no dia 17 de julho, matando todos os
pas
sageiros e tripulantes, dos quais 193 holandeses.
sageiros e tripulantes, dos quais 193 holandeses.
Kiev e as principais potências ocidentais acusaram os separatistas
pró-russos de terem abatido o avião com um míssil fornecido por Moscovo,
mas o Governo de Vladimir Putin nega qualquer envolvimento direto e
culpa as forças governamentais pelo ataque.
Adenda: Relatório completo - http://www.onderzoeksraad.nl/uploads/phase-docs/701/b3923acad0ceprem-rapport-mh-17-en-interactief.pdf
Fonte: DNMadeira
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